Caminhando nas areias da praia, nas cidades, nos campos, nas ruas, sempre encontramos pedras pelo chão, tropeçamos por muitas vezes em pedras que parecem tão similares as mesmas pedras de tropeços passados, que nos perguntamos se seria possível deixar de tropeçar, ou simplesmente tropeçar de uma forma menos violenta, sem dor, sem susto. Eis que, um dia, você apanha uma dessas pedras e vê o quão insignificante ela é, e ao mesmo tempo, forte, não pode ser destruída com as mãos, daí, você se vê movido pela dor, raiva, sentimentos que nunca vão resolver nada, apenas serão mais um ingrediente, uma peça, dentro de um complexo quebra-cabeça chamado: ser humano, e você, se pergunta, o porquê continuar a fazer as mesmas coisas, andar pelas mesmas estradas cobertas de pedras idênticas uma das outras? Seja como for, tente o que tentar, você é você, você nunca será outra pessoa, você pode até mudar, mas dentro de você, você é o mesmo, você busca alguma coisa, você quer chegar a algum lugar, e antes que você se canse desse jogo de “você’s” saiba que você agora, pode até ser completamente diferente de você, agora, mas saiba, você sempre foi o mesmo.
Novos Ares
Quando o silencio é seu melhor amigo
E as palavras não chegam aos ouvidos
De quem tanto se quer consigo
De quem está com o coração ferido
Mário Filgueira
Um comentário:
parabéns!!! muito lindo seu poema!
Postar um comentário